sábado, 28 de agosto de 2010

As histórias de quando a vovó era criança IV

São Paulo , 28 de agosto de 2.010




As histórias de quando a vovó era criança  IV



A mentira acreditada ... há há há ...vamos lá!

... eu posso contar uma coisa da escola?
_  pode vovó , aqui a senhora pode tudo, a vovó é quem manda!
... só que tem uma mentira no meio... e eu não gosto de contar pras criança porque eu tenho medo que elas aprendi a mentí...
... então ...
... a gente foi pra escola , se eu não meengano , foi numa quinta-feira...
... e quando chegamo na escola , era feriado e a gente não sabia.
... aí nóis chegamo e a professora falou ... pode ir embora que é feriado..
... aí tinha umas menina que era riquinha , era bem de vida , a gente achava , né...
... elas era gente que podia...
... aí elas convidaram a gente pra ir na casa delas ... e nóis foi..
... aí a gente foi escondido...
... essa aí que era a mentira ...
... a gente foi , era muito longe.
... aí chegou na casa delas e elas tinha brinquedo...
... e a gente não tinha , porque a gente era pobre...
... a gente não tinha.
... aí nóis fomo brincar de barra bol!
... e como que era brincar de barra bol vovó?
_  era assim...
... a gente faz uma fileira...
... aí a gente joga a bola lá pra trás..
... aí ... eu não lembro mais como era esse tróço...
... mas a tia do Paulo , também jogava isso quando era pequena...
... aí , formou um temporal de chuva e nóis tá brincando ...
e não tá vendo que tá formando um temporal de chuva...
... aí a mãe das meninas chamou nóis e disse:
_ meninas , vão embora , porque evem lá um temporal de chuva!
... porque é muito longe aqui...
... aí a gente foi e já era umas três ou quatro horas...
... era bem longe e a gente andando umas duas horas...
... eu acho que era daqui do Lauzane até o Jabaquara ...
... era muito longe...
... aí a gente veio ... veio embora chorando ...
... era eu , a beca a Adelaide , a irmã dela e a Florinda ...
... cinco meninas ...
... aí primeiro de tudo, nois passô roupa no ferro pra secá logo...
... e os irmão delas , vendo tudo.
... aí então , aconteceu o que ?
... aí aí ... ainda tava longe de casa, já tava escuro...
... chegamo em casa seis horas , seis e meia...
... aí a aula acaba as quatro horas e quatro e meia a gente já tá em casa...
... aí a minha mãe falô assim :
... por que cêis demorô?
_ porque choveu e nóis foi na casa da Florinda.
... mas era mentira...
... nóis não tinha passado na casa da Florinda , nóis tinha passado na casa da Adelaide.
... aí ficou assim...
... uma mentira acreditada ... ( vocês me dão licença , mas essa é demais!!!  hahahahaha )
... vovó , me desculpa , mas eu não vou escrever mais não ...
_  espera aí , ainda tem mais uma coisinha...
... aí o Joãozinho encheu a roça de mato do homem...
... o Joãozinho é o mato.
... mas vovó , isso é nessa história?
... É.
... o mato enchía a roça da pessoa...
... aí fazia um mutirão e todos iam na roça ajudá a carpí ...
... eu esqueci de falá o nome do sítio , o Sítio do Canimério ...
... e os menino e as menina que era dono , era amigo nosso...
... era os Nadir Figueiredo ...
... sabe ... aqueles dos copo...
... e isso tudo é lá em Minas...
... era esses amigos ...
... aí meus irmãos tava tudo junto...
... aí , eles díz ... cêis viram o que aconteceu com as meninas semana passada?
_ não , o que aconteceu?
... sabe aquele dia do temporal , elas passaram aqui em casa e vestiram as roupas da minha irmã...
... aí quando nóis chegô em casa , eles contaram tudo pra minha mãe...
... que nóis não tinha trocado roupa na casa da Florinda...
... tinha cido na casa da Adelaide...
... essa que era a mentira , os irmão da Adelaide que descobriu...
... a mentira foi grossa!

As histórias de quando a vovó era criança III

São Paulo , 28 de agosto de 2.010



As histórias de quando a vovó era criança  III



Um pé mais grosso

... a gente era pequenininho né , aí nóis saía escondido da mãe...
... e sabe aqueles caminhãzinho pé de bode?
... não sei não vovó , como era isso?
... era aqueles caminhãzinho que tinha manivela...
... só pegava , se rodasse a manivela ali na frente...
... aí nóis pegava rabeira e ía até lá adiante...
... depois nóis esperava outro voltar e voltava de novo!
... e era gostoso!
... aí um dia de domingo , nóis foi numa usina de cana...
... aí nóis foi lá vê o alambique de cana de acúcar que faz cachaça...
... aí eu caí na escada e destronquei o pé...
... aí é por isso que eu tenho um pé mais grosso do que o outro até hoje.
... é isso.
...

As histórias de quando a vovó era criança

São Paulo, 28 de agosto de 2.010



As histórias de quando a vovó era criança  II



... então , aí tinha uma baiana perto de outra baiana ...
... aí ela tinha duas moças , uma chamava Delmar e a outra chamava Maria.
... aí ela falava pra minha mãe pra deixar eu ir com elas andar ...
... aí nóis saía de manhã e só chegava a tarde.
... aí elas fazía o fura olho...
... sabe o que é o fura olho?
... frito o ovo, mexi bem mexido e coloca farinha e sal  ou acúcar , tanto faz , do gosto da pessoa.
... aí nóis passava num riozinho assim ... com umas água bem branquinha.
... água cristalina...
... naquele tempo , não tinha poluição quenem hoje...
... Que ano era isso vovó?
_  eu nasci em 32 , ah ... então era em 1.940.
... aí nóis comia e bebia e andava o dia inteiro pedindo uma prenda em cada casa...
... pra quando chegar o dia de São Gonçalo , fazer a festa!
... a festa era na casa das pessoa.
... fazia a festa e convidava todo mundo do sítio.
... E aí vovó , depois da festa acontecia o que?
_ Ué, acabou a festa , acabou tudo...
... cada um ía pra sua casa...
... Cê tá pensando o que?
_ nada vovó , não tô pensando nada.
...hahahahaha!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

As histórias de quando a vovó era criança

São Paulo , 27 de agosto de 2.010



As histórias de quando a vovó era criança

... deixa eu contar uma coisa pra você,
... é que tinha um casal lá em Minas que a gente tinha um medo que pelava...
... a mulher falava pra nóis assim...
... eu vi um homem subir na cana de milho...
... e por que vocês ficavam com medo vovó?
... ué ... já pensou um homem subindo na cana de milho?
... nóis tinha uns oito ou nove anos ...
... e nóis tinha medo de tudo ... né!
... aí um dia , ela fez um baile na casa dela, né...
... aí ela queria dançar com os moço, mas os moço não queria dançá com ela ...
... e nóis como era muito sem vergonha ...
... morria de ri !

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Contos da vovó Tomázia IV

São Paulo , 26 de agosto de 2.010



Contos da vovó Tomázia  IV


O gato, era o mesmo gato.

... e aí vovó Tomázia?
... e aí ... ele gostava de comer ovo frito...
... molinho...
... e se tivesse duro ...
... não comia não ...
... mas esse gato era interessante mesmo sabe por que?
... sabe o que aconteceu?
... ele morreu de tristeza ...
... porque quando o José foi internado lá em São José dos Campos...
... o gato ficou triste , triste e morreu.
... não quis comer mais ...
... e morreu de tristeza
... tadinho da gato.
...hã hã hã

Contos da vovó Tomázia III

São Paulo , 26 de agosto de 2.010




Contos da vovó Tomázia  III



O gato

... então , o gato era da Lazinha .
... isso foi lá em Maringá...
... o gato era grande que parecia uma onça!
... o gato gostava de macarrão cumprido , pra chupar ... assim ó ...
... aí quando ele ficava em pé , alcançava na mesa de tão grande que ele era...
... é só besteira né ?
... lasqueira...
... e aí é só isso ?
... Não.
... tem uma coisa interessante ...
... que lá em Maringá , era cheio de lama...
... aí quando a gente ía entrar em casa, tinha que limpá os pé no tapete pra entrá...
... e o gato aprendeu!
... aí ele fazia igual nóis , limpava as quatro patinhas!
... êê gato interessante...
... é , isso é verdade mesmo , Ivan.
... hã hã hã .

Contos da vovó Tomázia II

São Paulo , 26 de agosto de 2.010



Contos da vovó Tomázia  II


O Tatú morto
... mas vovó Tomázia, a do tatú como foi mesmo?
... é , mas foi verdade...
... o tatú tava inchado , até azul...
... tava morto não sei de quantos dias, o trem tava até azul!
... e o baiano que viu o tatú na estrada morto hein ...
... ... então ele dissse que não ía mas trabalha naquele dia , ía voltar pra casa pra tratar do tatú , pra nós jantar.
... eu chorei de medo, eu pensei que eu era obrigada a comer mesmo...
... e ele voltou mesmo...
... e nóis foi pra roça...
... aí nóis trabaiô o dia inteiro ...
... era uma colônia...
... aí eu tomei banho e olhei pra fora e ele me chamando pra comer a cabeça do tatú...
... aí eu chorei muuuuito , nossa gente ...
... que nojeira , meu Pai do céu !
... que doidera .,.
... a história do tatú aconteceu...
... hã hã hã ...
... aí eu nunca mais fui trabaiá com eles...
... sei lá, eles acha tatú fidido na estarda pra comer...
... hã hã hã
...
...

Contos da vovó Tomázia

São Paulo, 26 de agosto de 2.010



Contos da vovó Tomázia



Piolho de cobra

... isso aconteceu lá em Minas.
... eu tava com muita sede, mas muita sede mesmo!
... e lá em Minas parece um deserto , alguns lugares.
... e eu chorando de sede!
... aí meu pai disse:
_ mas agora não tem jeito de beber água.
... aí , eu vi aquela poçinha de água suja que doía...
... e ainda além de ser quente , ainda tinha piolho de cobra dentro...
... aí eu bebi tudo e matei a minha sede, aí a gente foi embora.
_ e não fez mal, vovó Tomázia?
_ Não fez mal não , de jeito nenhum.
... matei minha sede e fui embora sossegada!
... hã hã hã.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Só a vovó mesmo pra contar VI

São Paulo , 23 de agosto de 2.010




Só a vovó mesmo pra contar  VI

... conto extra , um plus que a vovó deixa pra gente hoje!
O susto.
... sabe o que aconteceu , eu tinha de uns três a quatro anos ...
... aí , sabe a minha irmã Fia, ela falou assim com o meu irmãzinho Miguel...
... meu irmãozinho que a cobra mordeu...
... vai catar sabugo ... aí a gente foi, aí tinha um riozinho com pouca água ...
... e descia lá  embaixo ...
... aí meu irmãozinho pulou , aí eu pulei também...
... aí eu pulei e a água me levou ...
... aí a água foi me levando e eu fiquei só com a cabeça assim ... e com as mão assim...
... que nem nadando ...
... aí eu fui pegando nos monte ...
... aí meu irmãozinho me pegou...
... aí meu irmãozinho me puxou...
... aí eu cheguei em casa e apanhei né !
... aí é por isso que eu tenho um medo de água que me péla!
... tenho um medo de água até hoje por causa disso.
... esse foi meu susto.

Só a vovó mesmo pra contar V

São Paulo , 23 de agosto de 2.010



Só a vovó mesmo pra contar  V


O redemoinho.
... e o redemoinho vovó , te lembra alguma coisa?
... lembra...
... um dia aconteceu que deu esse redemoinho e a mamãe falô... corre que o sací tá dentro dele!
... aí nóis corremo, mas nóis tinha um medo tão grande... que a gente pra ir pro quarto di día ...
... tinha que ir um amarrado no outro, senão não ía.
... aí então ,teve um dia que o sací deu um assovío no canto da casa ... que a casa tremeu!
... e aí a minha mãe falou assim que foi o sací que assoviou , porque o meu irmão Alpheu fica xingando muito.
...e aí vovó?
_ aí é só isso.

Só a vovó mesmo pra contar IV

São Paulo, 23 de agosto de 2.010



Só a vovó mesmo pra contar  IV


Abelhas...
E a das abelhas vovó , oque aconteceu?
... então, tinha uns morro e a gente vía as abelhas fazendo mel...
... aí tinha um mundo de mel!
... a gente pegou uma palha, fez fogo e correu...
... aí as abelha foi tudo embora, aí nóis foi lá e catô um mundo de mel, e levou pra casa ...
... um mundo de mel!
Que delícia!

Só a vovó mesmo pra contar III

São Paulo, 23 deagosto de 2.010



Só a vovó mesmo pra contar III


A onça.
... da onça eu fui levar café, como se fosse daqui no Bergamais, uns duzentos metros.
...passava dentro da mata, quando eu tava voltando do café com a cesta, daqui na esquina, uns vinte metros.
...quando eu escutei ... tique tique tique tique toque!
...aí escutei ... tcheque tcheque tcheque!
...aí arrepiô meus cabelo e eu saí em disparada ...
..até saí da mata...
...eu parei ... e escutei... não escutei mais o barulho.
...aí eu fui embora e nunca mais quis ir lá sozinha.
...eu tinha medo.
Mas e a onça vovó?
_ Xí ... era disso que nóis tava falando?
Era vovó, era.

Só a vovó mesmo pra contar II

São Paulo, 23 de agosto d e2.010



Só a vovó mesmo pra contar  II


... a outra cobra.
... foi na peneira, a gente pescando na peneira, pescava cascudo.
...aí eu peguei a peneira , e vi a cobra, uma cobrona e saí correndo...
...a cobra era enorme!
...e que cobra era vovó?
_ não sei, era uma cobra escura, acho que era uma cobra d'água.
...e é só isso vovó?
_É.
_Tem mais alguma , vovó?
_Tem , mas agora quero espixá as pernas.

Só a vovó mesmo pra contar

São Paulo, 23 de agosto de 2.010



Só a vovó mesmo pra contar


... Qual é a do milho vovó?
Ah... a do  milho é assim filho , eu tinha contado pra ela assim...
Então...
... meu irmão ía nascer , o tio Lau, eu tinha uns oito ou nove anos...
... aí eu não sabia como era nascer...
...aí a parteira...
... aí a gente escutou o nenê chorar, aí a parteira falou:
... nasceu!!
... aí nós corremos pro fundo das bananeiras e fomo vê os milho nascê,
... porque a gente plantava os milho,
aí tinha uns milho bem petititico...
... assim ó...
...e foi isso que aconteceu...
Mas e as bananeiras, vovó?
... não tinha nada há ver com as bananeiras, era os milho que a gente plantava...
fomo correndo pra vê...
... então tá né , vovó.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Vovó e as cobras

São Paulo, 20 de agosto de 2.010



A Vovó e as cobras  V


...  Detalhe :
... só que essa eu peguei nela...
... essa aí eu tava limpando a cova pra tirar as folhas e passei a mão na cobra...
... e saí correndo e fui chamar meu irmão.
... o Tonho de novo. O Tonho e o Alpheu...
... aí ele matou.
    Os dois que matou...
    Era uma cobra coral.

A Vovó e as cobras

São Paulo, 20 de agosto de 2.010



A Vovó e as cobras  IV


... a quarta cobra não era muito grande não, era uma jararáca.
... então eu vi a jararaca, aí eu fui matar a jararáca...
... e eu pensei que tinha que bater na cabeça da jararáca, mas só que eu batia nela e ela corria...
... não dava pra bater na cabeça, tinha que ser no meio.
... aí, essa daí , é só isso aí,
    eu chamei o meu irmão tonho e falei pra ele que eu não conseguia matar, porque eu queria dá na cabeça e não pode dá na cabeça.
... essa foi demais!

A Vovó e as cobras

São Paulo, 20 de agosto de 2.010



A Vovó e as cobras  III


   A caninana foi assim...
   Eu cheguei e ... sabe aquelas tóra de madeira bem grande queimada?
   ... então , aí  tinha um monte de folha de café...
   ... aí vi uma amarela e pensei que era folha , mas desconfiei e chamei meus irmãos pra vê se era uma cobra.
   ... e era uma cobra, e a cobra saiu correndo e meu irmão Tonhoe o Alpheu, pegou um pau bem grande e bateu ... e foi bater mais e pegô no rabo dela...
   ... aí ela deu um pulo pra trás pra pegar ele, e ele deu um grito muito feio, muito feio mesmo que nóis rimo o resto da tarde...
   ... porque era muito feio o grito que ele deu.
   O grito foi do Tonho.
   E aí ele bateu no meio dela e acabou de matar.
   Era a caninana.

A Vovó e as cobras

São Paulo, 20 de agosto de 2.010



A Vovó e as cobras II


... as galinha gritou, aí foi eu e minha irmã Beca, procurá os ninho da galinha que gritou.
... e era um buracão!
... aí a gente fez assim, a gente andou assim em cima do buracão que era em cima de umas águas , um riozinho...
   Aí nóis subimo uns duzentos metro, aí tinha uma escada igualzinha essa aqui que tem em casa...
   Uma escada de terra , láé tudo terra, não tem nada de calçada.
... aí nóis tá descendo , quando nóis escuta, era uma baita de uma cobra, uma baita de uma cobra atrás de nóis, era uma jibóia!
   Não era o ninho da galinha, o jibóia tinha pegado uma galinha, por isso que as galinha gritô!
... aí eu chamei meu irmão , o mesmo irmão o Nê , aí ele falou:
    _ Ela é muito grande, é muito grossa , matou ela e disse:
    _ Vou abrir ela pra ver o que tem dentro...
    Aí tinha uma galinha preta.
    Era enorme!

A Vovó e as cobras ( Livre )

São Paulo , 20 de agosto de 2.010


A Vovó e as cobras  I


... a minha mãe ganhou um retalho de pano, branco , preto e vermelho.Não sei se tinha branco, preto e vermelho, por isso que me confundi, pensei que era o pano.
Aí, eu estava indo na mina de água ... quando cheguei na primeira escada, tinha um laço, e eu passei a mão , pensando que era o laço que eu tinha pedido pra minha mãe, e era uma cobra.
Quando eu vi, ela se mexeu ...
Eu joguei ela e corri pra chamar meu irmão, o Nê, pra matar a cobra.
Isso aí é lá em Minas.
Era uma cobra coral.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O maloqueiro do meu tio

Colombo, 24 de dezembro de 2.008


O maloqueiro do meu tio


Andando em Araucária sou um Super Star
e fico mais bonitoquando ponho meu All Star
jogando futebol tenho elasticidade
sou o melhor goleiro aqui dessa cidade (dudu )

o Noah e o Ben chegaram no Brasil
e o único maloqueiro aqui é o meu tio (eu )
gugu tava no Verne beijando uma menina
e agente se diverti pulando na piscina

agora eu quero ver todos em guarda
queremos mais fotos da Maria Eduarda
o Augusto é da Móoca e eu sou o seu titio
olhamos para cima e o Vitão sumiu !

o dono da maloca aqui é o titio
e o canarinho comeu mais que o Will
tem gente pra cachorro e a fiona é que late
e o anjo Gabriel come um quilo de tomate

e pra me alegrar eu chamo o guigui
vou pegar meuviolino tio ... peraí...
se eu estou vazio eu falo com o Divino
... enquanto isso Natália... por favor só mais um hino!

e desse abacaxi eu quero uma rodela
quem lava a louça hoje é o tio e a Ariela
Claudinha diz pra Lilian ... o tio é imprevisível
e ele lavando a louça é muito mais difícil

Julinho não me chame de cabeça de bagre
senão te mandamos agora lá pro Acre
Aninha me acredite hã hã mas seja discreta
não fale pra ninguém ... você é minha predileta

não sou tutubarão esqueçam meu nariz
senão viajo agora pra casa da Thais
o tio não tráz presente e ninguém tá magoado...
putz mamãe ... esse tio é mó largado

e a vovó me disse com o coração na mão
e se a Fátima chegar ...agora no barracão
e o Celso bem tranquilo não esquenta não
é só a Gisele descendo a rampa enrolada no colchão

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vovô Djalma ( dia dos pais )

                                                   São Paulo, 02 de agosto de 2.010



Título :  Vovô Djalma ( dia dos pais )
Autor  :  Ivan de Oliveira  o (brejeiro)

Hoje é dia dos pais ... nós vamos comemorar
E o vovô Djalma  ...  está vendo eu recitar
E o vovô pensa lá dentro ... esta poesia é minha?
Isso só pode ser obra do meu netinho Djalminha

Quando passeio de carro com o vovô ... não tem preço
Daquela vez que acabou a luz ... vovô Djalma não esqueço
Se estou com o vovô Djalma a gente sempre se alegra
Faz quase tudo o que quero e me ensina algumas regras

Te pergunto o que não sei ...pois sou muito curioso
E o vovô me ensina tudo  e eu fico orgulhoso
E assim sem perceber quando olho de repente
Eu perto do vovô Djalma estou sempre contente

Vovô Djalma cada história você conta tão legal!
Dos tempos que o vovô trabalhava no jornal
Vovô Djalma nesse dia o presente eu que trouxe
Mas sempre me compra chocolates e doces!

Eu amo a vovó , os tios , a mamãe , meu sobrenome
Sabe o que eu acho " dá hora " ... a gente tem o mesmo nome!
Vovô Djalma e Djalminha a gente junto é demais!
É por isso o motivo do teu rap do dia dos pais!

Eu sei vovô Djalma , cê gosta mais de sertanejo...
Mas hoje é rap , bolo , salgadinho , abraços e beijos!
Vovô Djalma eu sou grandão e não uso mais chupeta
Daqui uns trinta anos vou te comprar uma muleta!

Você é meu amigão sempre alegra minha alma
E eu declaro o meu amor pelo vovô Djalma
Posso contar contigo em qualquer situação
Por isso que cê mora dentro do meu coração.

Djalma seu Djalma seu Djalma Djalminha
Parabéns vovô Djalma e também pro Djalminha
Djalma seu Djalma seu Djalma Djalminha
Parabéns vovô Djalma e também pro Djalminha




presente do amigo brejeiro

Irmã Tereza 1001 uitilidades

São Paulo, 04 de  agosto de 2.010


Irmã Tereza 1001 utilidades


Feliz aniversário e a irmandade a festejar
Irmã Osvalda me mandou pra te presentear
Essa é a irmã Tereza que faz bolo e jantar
Até vestido de noiva ela sabe costurar

A porteira abençoada trata todos com amor
É  a guerreira das portas da Casa do Senhor
Ela é pura agitação ... vai guiando os mais velhos
Ela ora , visita e fabrica chinelos

Sabe o que ela ouviu de alguns da irmandade?
Irmã Tereza é igual bombril " 1001 utilidades "
Olha só pra Jesus Cristo quando cê vê numa forca
E o Senhor vem e a visita e renova sua força

Essa serva de Deus sempre ajuda as irmãs
Pode ser de madrugada , de noite ou de manhã
Deus fez dela uma coluna congrega aqui no Lauzane
Um dia vamos te ver passeando num Megane

O Senhor pode cumprir tudo o que você deseja
E contra os seus inimigos te prepara uma mesa
E No seu aniversário Deus revela esse dom
Que o Senhor está pertinho dentro do seu coração

Que o Senhor te envie paz, amor e caridade
E todo o carinho dessa cara irmandade
Se um dia estiver triste não esqueça dessa frase:

" EU SOU A IRMÃ TEREZA 1001 UTILIDADES"


Deus abençoe!!

Osvalda Melograna de Oliveira
Ivan de Oliveira